terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pôr-do-sol


No esplendor do pôr-do-sol em tarde de primavera,
quando o céu, puro exibido, o seu vermelho jorra,
as águas enciumadas querem copiar o que enxergam.
Mas o céu não perde tempo em preparar sua desforra:
“pode tentar quanto queira, que será pura quimera,
acaso não sabe que qualquer tinta na água borra?”


(foto em 11outubro2011 - Taboleiro - visão oeste)


2 comentários:

  1. Engano do céu, que ao se ver refletido imagina um rival; as águas, em sua profunda calma, nem tomam conhecimento disso.
    (Sílvio)

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